Califórnia Dry Fight - Pós-legalização a Luta Continua.

Como já sabemos nos EUA temos um grande avanço na luta pela legalização total ou parcial no pais, hoje já são dois estados que lidão com uma politica positiva quanto a uso medicinal para o recreativo, Colorado e Washington.

No começo desta semana , foram divulgadas noticias que tais estados estariam reunindo seu legisladores e habitantes para discutir normas para a venda e distribuição de cannabis, as normas entre os dois estado sobre conseções e restrições são um tanto divergentes.

Porem tem surgido um problema grave entre eles , a luta pelos recursos hídricos.

Recentemente foram constatadas várias áreas de cultivo legais e ilegais abusando de recursos hídricos, esse problema afeta tanto as fazendas, quanto as cidades e as reservas indígenas ao redor.

Realmente é uma decisão histórica e muito simbólica. Pela primeira vez a justiça federal decidiu a favor de um homem que havia importado sementes de maconha. A decisão foi do desembargador Toru Yamamoto, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que entendeu que importar sementes de maconha não configura o crime de tráfico de drogas.

Bom, de acordo com a lei mais recente vigente, a Lei 11.363/06, importar qualquer tipo de matéria prima para a produção de drogas é crime, acarretando em penas de 5 à 15 anos de reclusão. Mas é ai que entram em ação a sacada genial dos advogados e o bom senso do desembargador.
A defesa alegou que o homem tinha importado as sementes da Europa “por mera curiosidade” e também argumentou a respeito do processo do cultivo, explicando que a semente não pode ser considerada matéria prima para a produção de maconha pois não contém THC, princípio psicoativo da planta.
E eles estão corretíssimos! A maconha é feita de flores secas da planta canábis, desenvolvendo THC após um processo de floração de pelo menos 2 meses. A semente apenas contem a genética da planta, hormônios e nutrientes essenciais para que ela germine e se desenvolva no período vegetativo. Só após a floração que ela vai desenvolver o efeito psicoativo que é proibido pela lei.
O desembargador Yamamoto entendeu esse processo e aceitou a defesa dos advogados, concedendo uma liminar ao réu acusado de tráfico. Além disso, a defesa alegou que o réu não tinha a intenção de produzir droga com a semente e tinha importado apenas por curiosidade. Foi o suficiente para o desembargador entender que não se tratava de um traficante.
O mérito do recurso ainda será julgado pela 1ª Turma do TRF-3. Mas tudo aponta para um desfecho exemplar. De pouco em pouco, alguns juízes estão começando a compreender os argumentos anti-proibicionistas, e também se habituando com a maconha e os jardineiros. Não é correto tirar a liberdade de um homem por cultivar uma planta, principalmente se ele é um cidadão de bem que cumpre com seus deveres e não oferece risco à sociedade.
Tomara que essa decisão seja inspiradora para os inúmeros outros casos de jardineiros que são injustamente presos por querer plantar ganja. Mas enquanto a maconha não é devidamente regulamentada em nosso país, a melhor alternativa e não se arriscar de bobeira, jamais peça semente para o seu endereço residencial ou o endereço do cultivo.  #LiberdadeRasGeraldinho

Via: http://projetocharas.com/justica-federal-decide-que-importar-sementes-de-maconha-nao-e-trafico/

Cultivo bio-dinâmico - A Influencia da Lua no Cultivo

A Lua

A maconha e a Lua

A Lua, bem como influencia o cultivo de maconha , como veremos neste artigo, influencia as marés, os animais e, claro, em outras plantas, ou cultivo indoor ou outdoor. Trabalhar com plantas como a lua é um dos princípios da agricultura biodinâmica, espero que este artigo será de interesse e chegue ao grau de sua capacidade de melhorar a sua auto-produção de maconha, realmente funciona!

A Lua

Para trabalhar com a lua no primeiro lugar que deve entender e conhecer os seus ciclos . À primeira vista, podemos facilmente reconhecer alguns aspectos, outros podem ajudar um calendário lunar , garantindo que está sempre em nosso hemisfério, se não, o ciclo ascendente / descendente e fases lunares são revertidas dos publicados.

Em breve postarei mais sobre o assunto.

O Uso Medicinal da Cannabis - A Cannabis e o Cancer

Poucas vezes podemos nos deparar com pessoas interresadas em dizer oque pensam e oque sentem a respeito da cannabis, muito menos temos a oportunidade de nos depara com quadros de uso medicinal aqui no Brasil , ''Gracas a proibicao '' .
Neste video podemos nos deparar com um relato impressionante sobre os beneficios que a cannabis pode causar no tratamento cancerigeno e em outra doencas tambem como a AIDS , entre outras , que nao sao curadas com a cannabis porem oferecem uma qualidade de vida impressionante aliviando os efeitos colaterais de tratamentos , enfermidades e medicamentos em demasia.

Thc-Can - Cannabis Cup 2013

Galera mais um vídeo ai para refletirmos sobre a sonhada legalização e suas vantagens, podemos perceber claramente a conscientização da população sobre a quantidade portada permitida, o surgimento de novas especies que incentiva o aumento na qualidade do produto e avanço tecnológico agrícola e sem falar no comercio de produtos paralelos( como: artigos para jardinagem, suvenires, turismo, entre outras coisas.) que sem duvida  é muito maior que o comercio da maconha em si.
Confiram e vejam onde esta o perigo na tao temida erva .

Devaneios da madrugada

Galera hoje me peguei pensando em situacoes cotidianas que poderiam acontecer apos uma descriminalizacao ou legalizacao da maconha ou até mesmo das drogas em geral.

Passei por muitas situacoes complicadas , como oque fazer com os pequenos traficantes?, na maioria das vezes crianças sem qualquer amparo familiar ou do governo, milhares de famílias permanecendo na miséria que poderiam lucrar cultivando e vendendo pequenas quantidades de maconha ( por exemplo ) e garantir uma ajuda de custo mensal para o sustento de sua família.

Imaginem quantos plantas caberiam em um pequeno jardim, ou ate mesmo em um pequeno comodo na casa, claro que esse método requer maiores gastos provendo uma producao satisfatória , que se adequaria a uma família de classe media , onde um capital a mais pode ser essencial para uma vida tranquila.

São inúmeras as vantagens principalmente para a arrecadacao de impostos das cidades e do pais ( de certa formar continuaríamos a sustentar bandidos pagando impostos, porem uma pequena parte ainda beneficia o bem comum ) , a producao em media escala do pequeno/médio agricultor seria de grande impulso no quadro da agricultura nacional e talvez mundial como somos com a soja .
A serie de TV americana Weeds retrata vagamente a ideia que lhes proponho é uma série que figura entre os gêneros de humor e drama criada por Jenji Kohan, produzida pela Lionsgate Television para o canal pagoShowtime.

O enredo desenvolve-se em torno de Nancy Botwin (Mary-Louise Parker), uma dona de casa vivendo em um lindo subúrbio da Califórnia que, após o súbito falecimento do seu marido, começa a vender maconha a seus vizinhos para conseguir sustentar seus dois filhos e manter o padrão de vida. A inspiração da série vem da explosão de cultivadores da planta por causa dos acontecimentos envolvendo a emergente comunidade de consumo médico na Califórnia, embora o seriado enfoque a venda ilegal, dramática mesmo em um bairro de classe média alta, e o fenômeno da venda da droga sob prescrição seja coadjuvante. O título é uma brincadeira com a palavra coloquial da maconha (em português, Ervas), cuja atual ascensão se dá junto ao rápido crescimento dos luxuosos subúrbios norte-americanos de casas pré-moldadas - todas iguais.

OEA sugere possível legalização da maconha nas Américas - A ficha caiu

Um relatório sobre drogas divulgado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) na noite de sexta-feira na Colômbia sugere a possibilidade da legalização da maconha no continente americano.

O documento é o primeiro de uma organização multilateral a admitir a possibilidade de legalização. A OEA reúne os 35 Estados independentes das Américas.



O relatório foi entregue pelo secretário-geral da OEA, o chileno José Miguel Insulza, ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anfitrião da Sexta Cúpula das Américas, realizada no ano passado, quando se encomendou o relatório para analisar a chamada "guerra às drogas".

O estudo da organização concluiu que a questão do uso de drogas deveria ser tratada primordialmente como uma questão de saúde pública e que os usuários deveriam ser tratados como doentes, não processados criminalmente.

O documento também destaca as grandes somas de dinheiro que poderiam ser poupadas pelos governos com a reavaliação da guerra às drogas.

Apesar disso, o relatório diz que não há apoio suficiente entre os países membros da OEA para a legalização das drogas ilícitas consideradas mais sérias, como cocaína e heroína.


Discussões políticas


Relatório foi entregue pelo secretário-geral da OEA (dir.) ao presidente colombiano em Bogotá

"O relatório que a OEA nos entregou hoje é uma peça importante para a construção de um caminho que nos permita enfrentar esse problema", afirmou o presidente colombiano, um dos principais defensores de mudanças na guerra às drogas. "Agora que o trabalho real começa, que é a discussão (do relatório) no nível político", disse.

"Vamos deixar claro que ninguém aqui está defendendo nenhuma posição, nem legalização, nem regulação, nem guerra a qualquer custo. O que precisamos fazer é usar estudos sérios e bem considerados como esse que a OEA nos apresentou hoje para buscar melhores soluções", disse.

Insulza, por sua vez, disse que o objetivo do relatório era "não esconder nada" e mostrar como o problema das drogas "afeta cada país e região, o volume de dinheiro que as drogas fazem circular e quem se beneficia dele, mostrar como as drogas corroem a organização social, a saúde pública, a qualidade do governo e até mesmo a democracia".

O relatório chama a atenção para o fato de que as Américas são a única região do mundo na qual todas as etapas relacionadas às drogas estão presentes: cultivo, produção, distribuição e consumo.

Além disso, indica o documento, a região concentra aproximadamente 45% dos usuários de cocaína do mundo, cerca de 50% dos usuários de heroína e um quarto dos consumidores de maconha.

O consumo de drogas no continente gera, segundo a OEA, US$ 151 bilhões anuais somente com a venda do produto.

"A relação entre as drogas e a violência é uma das muitas causas de temor entre nossos cidadãos e contribui para tornar a segurança uma das questões mais preocupantes para os cidadãos de todo o hemisfério", afirmou Insulza. "Esta situação precisa ser enfrentada com maior realismo e efetividade se quisermos avançar", disse.




Fonte: BBC